terça-feira, 30 de junho de 2009

ARVORES DO ALENTEJO....30/06/2009

30/06/2009



                                      
                                       Horas mortas.....curvada aos pés do                                                monte
                                       A planície é um brasido...e,torturadas,                                       As árvores sangrentas , revoltadas,                                       Gritam a Deus a bênção duma fonte !
                                         Árvores !Corações,almas que choram,
                                        Florbela Espanca
HINO À OLIVEIRA
A cuja vista amiga me deleito
Muito iguais,alinhadas a preceito,
Dos batalhões da paz sois pioneiras
de Bello Morais
As azinheiras são das plantações mais vistas por todo o Alentejo.
Nasce expontaneamente em Portugal e adapta-se a qualquer tipo de solo. Embora se distribua um pouco por todo o país, é no interior alentejano que os montados de azinho ocupam mais área. É comum as azinheiras coexistirem com culturas agrícolas ou pastagens, e por vezes com sobreiros.
Árvore de porte médio, com uma altura entre os 8 a 15 metros, possui uma copa ampla e arredondada cujas folhas vivem 3 a 4 anos.
Novembro é o mês em que o seu fruto- a bolota- amadurece e cai.
As bolotas apresentam uma grande riqueza, quer para a fauna selvagem que dela se alimenta, quer para a alimentação especificamente do gado suíno.
A principal utilização das azinheiras passa pela produção de frutos para alimentar os conhecidos porcos pretos que produzem um presunto de alto valor comercial- o presunto para negra.
Mas as bolotas não se destinam apenas ao gado, servem também para consumo humano.
De sabor doce foram durante muito tempo utilizadas como alimento humano.
Eram misturadas com trigo e outros cereais para se fabricar pão, sendo por vezes assadas tal como as castanhas.
O valor da azinheira advém não só do seu fruto, mas da própria madeira que fornece. Dá uma óptima lenha e carvão.
SOBREIRO
É devido à cortiça que o sobreiro tem sido cultivado desde tempos remotos. A extracção da cortiça não é(em termos gerais) prejudicial à árvore, uma vez que esta volta a produzir nova camada de "casca" com idêntica espessura a cada 9-10 anos, período após o qual é submetida a novo descortiçamento.
A finalidade da cortiça é o fabrico de isolamentos térmicos e sonoros de aplicação variada, mas especialmente na fabricação de rolhas para engarrafamentos de vinhos.
Portugal é o maior produtos mundial de cortiça.
O fruto com outros carvalhos é a bolota.(Wikipédia)


                                      
                            E,  quando,manhã alta,o sol posponte
                              A oiro a gieste , a arder, pelas estradas,
                               Esfingicas, recortam desgrenhadas
                               Os trágicos perfis no horizonte !

                                     Almas iguais à minha, almas que                                                      imploram

                                         Em vão remédio para tanta mágoa ! 
                                  Arvores ! Não choreis! Olha e vede:
                                 -também ando a gritar, morta de sede,
                                   Pedindo a Deus a minha gota de água




                                         Oh! pródigas tranquilas oliveiras


AZINHEIRA
                            Diário do Alentejo -23/11/2018

segunda-feira, 29 de junho de 2009

CASTELOS DO ALENTEJO

                     CASTELOS DO ALENTEJO




SÃO UMA LEMBRANÇA EVOCATIVA DE TRÁGICOS ACONTECIMENTOS LIGADOS À CONSOLIDAÇÃO DA NACIONALIDADE PORTUGUESA
(Almanaque Alentejano de 1964)


Tudo o que coloco no meu blogue, não passam de pequenas e ligeiras referências que vou recolhendo ao longo das oportunidades. São "coisas" do meu Alentejo que gosto de registar.
Registos que eventualmente, podem ter algumas falhas, que para mim são ultrapassadas, pelo gosto com que me dedico a este entretenimento. 

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Uma linha de castelos de fronteira, tem como primeiro castelo o de Castelo de Vide, depois Montalvão, Marvão, Alegrete, Arronches , Ouguela, Campo Maior, Elvas, Barbacena, Juromenha, Alandroal, Terena,Monsaraz, Mourão,Noudar(Barrancos), Serpa e Mertola.

Existe depois uma segunda linha de Castelos, mais afastados da fronteira com Espanha, que reforçava as defesas: Nisa ,Alpalhão,  Portalegre, Alter do Chão. Monforte, Assumar, Veiros, Extremoz, Redondo, Évora,  Alvito, Portel, Vidigueira e Beja.
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CASTELOS REFERENCIADOS:
Alandroal-Alcacer do Sal-Alegrete-Amieira-Alter do Chão-Alvito-Arraiolos-Arronches-Avis-Barbacena-Noudar-Beja-Belver-Borba-Campo Maior-Castelo de Vide-Crato-Elvas-Estremoz-Evora-Evoramonte-Ferreira do Alentejo-Flor da Rosa-Fontalva-Fronteira-Juromenha-Marvão-Mertola-Monforte-Monsaraz-Montel-Montenor o Novo-Moura-Mourão-Ouguela-Odemira-Ourique-Portalegre-Portel-Porto Covo-Redondo-Santiago de Cacém-Serpa-Sines-Terena-Torre das Águias-Torre da Coelheira-Torre Valbom-Veiros-Viana do Alentejo-Vidigueira-Vila Viçosa-Montalvão.
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                        PASSEIOS COM CASTELOS


Castelos,fortes, atalaias e vilas fotificadas pontuam toda a paisagem do Alentejo atestando que, consolidada a Reconquista com a ocupação definitiva do Sul, foi necessário continuar a defender as fronteitas do territorio; a leste, respondendo a guerras com Espanha; a oeste, prevenindo ataques vindos do mar; em todo o interior, para travar avanços não contidos na linha da raia. Quem quiser viajar levando na bagagem o tema das fortificações,excelente pretesto para conhecer alguns  lindissimos centros históricos.
No Norte Alentejano:- Amieira do Tejo, Nisa,Belver,Castelo de Vide,Marvão,Portalegre,Alegrete,  Alter do Chão, Cabeço de Vide, Avis,Arroches,Ouguela,Campo Maior e Elvas
No Alentejo Central
Montemor o Novo,Arraiolos, Evora, Evoramonte, Estemoz,Veiros, Borba,Vila Viçosa, Juromenha, Alendroal,  Redondo,Terena,Monsaraz, Mourão,Portel,e Viana do Alentejo.
No Baixo Alentejo
Beja, Alvito(hoje Pousada), Moura, Noudar,Serpa, e Mertola,
No Litoral Alentejano
Santiago de Cacém, Sines,Pessegueiro, e Vila Nova de Milfontes(hoje turismo de habitação).

Os apreciadores da arquitectura militar devem visitar, pelo menos as imponentes torres de Menagem de Beja e Estremoz, ambas do Sec.XIII-XIV; a ermida fortaleza de Nossa Senhora da Boa Nova de Terena, um dos monumentos mais raros do País; e Elvas,justamente considerada como Cidade-Museu de Fortificações.

Como visita obrigatória para todos, seja qual for o motivo temático da viagem, destacamos a vila-fortaleza de Marvão
           
                            -Turismo Portugal - do Melhor do Alentejo
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(Fotos da Internete ( e  wikipédia))

                              ALANDROAL




Castelo bem torreado.Tem 7 torres em roda e a menagem ao centro.Erguido sob o reinado de D.Dinis(1279-1325), de acordo com a inscrição epigráfica sobre uma das portas, a sua primeira pedra foi lançada em 6 de Fevereiro de 1294 por D.Lourenço Afonso, Mestre da Ordem de Avis. Uma segunda inscrição, no alçado oeste da Torre de Menagem(hoje integrado na Sala do Tesouro da Igreja Matriz,informa a conclusão de sua edificação, em 24 Fevereiro de 1298, sendo Mestre da Ordem, o mesmo D,Lourenço Afonso. Uma terceira inscrição, no torreão à direita do portão principal, datada criticamente entre 1294 e 1298, refere o nome do seu construtor, que se identificou apenas como " Eu,Mouro Galvo".
Em estilo gótico, o castelo apresenta planta oval(na qual se inscreve um pequeno bairro intra muros).
Considerado Monumento Nacional por Decreto de 16/06/1910
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                                        ALCÁCER DO SAL

                                          
Castelo em situação dominante. Tem um cinto largo de muralhas.
O Castelo muçulmano de Alcácer do Sal está na continuidade das edificações da idade do ferro e romana.
No ano 966,dizem as crónicas, uma armada viking terá tentado atacar Alcácer do Sal, mas foi dissuadida devido à poderosa defesa que o Castelo oferecia.
Entre 1151 e 1157 D.Afonso Henriques fez inúmeras tentativas para tomar o castelo. Conseguiu-o com o auxilio dos Cavaleiros da Ordem de S.Tiago. Em 1186, D.Sancho I doou o Castelo à Ordem, mas a sua posse só foi possível até 1191 data em que é conquistado pelo exercito almoada. Em 1217, no tempo de D.Afonso II o castelo foi definitivamente conquistado para a coroa portuguesa.
A partir do Séc. XV o castelo perde a sua vocação militar.
As muralhas e as torres em taipas,ainda hoje bem visíveis, remontam possivelmente ao Séc.XII ou a período anterior.
Dentro do perímetro amuralhado pode ainda ver-se as ruínas do Convento de Aracelli(Convento que ocuparia o castelo até 1834), a Igreja de Santa Maria do Castelo(romano-gótica , Séc XIII ), vestígios da malha urbana de diferentes épocas e estruturas de habitação da idade do ferro.romanas e árabes.
(Texto extraído da Internet)

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                                      ALEGRETE   
                      
Castelo medieval adaptado por altura de 1640
Situado no belo Parque Natural da Serra de S.Mamede, em plena região alentejana, o Castelo está classificado desde 1946, como Monumento Nacional.
Monumento de grande importância estratégica dada a boa localização geográfica e proximidade com a fronteira espanhola.
Alegrete é um lugar de antiga ocupação humana, ocupada por vários povos, tendo sido reconquistada por D.Afonso Henriques, possivelmente por volta de 1160.
De facto , a construção original da estrutura poderá datar da época dos Lusitanos, tendo por aqui passado romanos, vândalos, alanos e Mouros, em periodos contrubados .Desde a reconquista cristã por D.Afonso Henriques que o Castelo esteve em domínio português, excepto em 1475 no reinado D.Afonso V, quando foi ocupado por forças castelhanas, tendo sofrido posteriormente com a Guerra das Laranjas ( 1801)apresentando-se então já em estado de declínio.(Da Internet)

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                                            AMIEIRA (Portel) 


                                     

Excelente espécime da arquitectara militar do Séc.XIV, mandado construir em 1350 pelo Prior do Hospital D.Álvaro Gonçalves Pereira.
É formado por um quadrilátero flanqueado por quatro torres quadradas, de granito aparelhado, em cujo ângulo norte se levanta a poderosa torre-paço de homenagem,cortinado de amieiras medievais, com janelas góticas simples ou geminadas.
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                                        ALTER DO CHÃO 


Castelo vasto com com torre de menagem central. Uma das suas torres cilíndricas, conserva a cúpula ponteaguda no mesmo tipo das de Viana do Alentejo.
Mandado construir por D.Pedro I



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                                                                                                       ALVITO


Imponente castelo-residência-senhorial, levantado na renascença, com conservado como torre de menagem a de castelo muito anterior. As obras iniciaram-se em 1494 e foram concluídas em 1504
Em 1475 , D.Afonso V outorgou o titulo de barão de Alvito a João Fernandes da Silveira.Poucos anos mais tarde em 1482 o soberano concedeu ao Barão e a sua esposa o direito de aí constrirem um castelo, outorgando-lhes o senhorio da vila e dos povoados vizinhos.

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                                    ARRAIOLOS 



Castelo dominando a povoação, com torres de menagem. O Castelo comemorou em 2005 os seus 7 séculos sobra a sua edificação.
A ideia de fortificação deste local remonta, à doação da chamada herdade de Arraiolos feita por D.Afonso II(1211-1223) a D.Soeiro, bispo de Évora, com a permissão para que nela se erguesse um castelo(1217)

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                                   ARRONCHES 
                                 Castelo medieval reforçado com baluartes  nos quais se travaram as guerras da Fundação da Nacionalidade e  da Independencia.
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                                       AVIS

                                
Do castelo que foi sede da Ordem Militar de São Bento de Avis, ficou uma bela torre e panos de muralha, encobertos pelas casas da povoação.

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                                         BARBECENA 

                                        
Adaptação abaluartada de castelo medieval.
No contesto da reconquista cristã da Península Ibérica,O Rei D.Sancho II (1223-48) conquista esta povoação aos mouros.
A primitiva edificação do Castelo remonta ao reinado de D.Afonso III (1248 - 79). Posteriormente D.Manuel (1495-1521) elevou a povoação a concelho, fazendo reconstruir o s/castelo.
No contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, as suas defesas foram modernizadas, introduzindo-se-lhe
linhas abaluartadas. Embora restem actualmente poucos vestígios do seu primitivo traçado medieval
Por decreto publicado em 24/1/67 foi considerado imóvel de interesse público. De acordo com a imprensa portuguesa, o fadista, Mico da Camara Pereira, adquiriu em 2005 as ruínas do castelo ao cavaleireiro tauromáquico José Luis Sommer de Andrade, por 225 mil euros. Nem o IPPAR nem a Câmara de Elvas optaram por exercer o s/direito de preferência ao imóvel.


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                                  NOUDAR-( Barrancos)


O castelo de Noudar ,muito importante na época da reconquista, e praça conquistada para o nosso país pelo rei D.Dinis em 1295, pouco antes do tratado de Alcanizes. O castelo foi considerado uma peça chave nas disputas e litígios entre Portugal e Castela até à sua definitiva re-incorporação ao nosso país.
Conquistado aos mouros em 1167, só voltou à posse lusa como dote do casamento de D.Brites com D.Afonso III. A muralha tem planta exagonal, reforçada por torres e cubelos e com duas portas de entrada, sendo a principal virada a nascente. A partir de 1850 deu-se o êxodo para Barrancos, depois sede o Concelho. 

O castelo fica a cerca de 12 km a noroeste de Barrancos., entre as ribeiras de Múrtega e Ardila.    As guerras da independência, da Restauração, da sucessão Espanhola e as invasões francesas causaram sucessivos estreagos.
Em 2006 foi criado o Parque de Noudar.
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                                            BEJA

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A Torre de menagem de uma grande beleza e, por ventura, única no género. Tem 4o m de altura.
No reinado de D.Afonso III foram reedificadas as muralhas, sendo a imponente torre de menagem obra do seu filho D. Dinis.
A torre tem quase 200 degraus e a subida constitui um verdadeiro desafio, gratificante porque pode apreciar uma obra prima da arquitectura gótica e, lá do alto, contemplar a imensidão da paisagem alentejana.
Nesta torre foi linchado o almirante Laçarote Pessanha.
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                                         BELVER

O castelo é considerado um dos mais completos da arquitectura medieval portuguesa. Ergue-se no alto de um monte granitico.
O terramoto de 1755 causou-lhe muitos danos, assim como o terramoto de 1910.

Está restaurado, tem muralhas bem conservadas, capela e instalação electrica na Torre de Menagem.
É monumento Nacional desde 1910.
Como curiosidade assinala-se que foi neste castelo que se guardou. durante o reinado de D.Sancho II, o Tesouro Real.
Neste castelo esteve preso, durante a juventude, Luis Vaz de Camões.
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                                          BORBA
                               
Palco de várias batalhas entre portugueses e espanhóis, há quem remonte as origens de Borba aos Celtas.
Dominada por romanos,godos e árabes, foi conquistada a estes últimos por D.Afonso II. E mais tarde é D.Dinis quem manda erguer a muralha e o castelo.
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                                   CAMPO MAIOR

                                
Um dos mais vastos, sólidos e formosos castelos
Campo Maior foi incorporado no território português pelo Tratado de Alcanizes em 1297. O castelo foi reedificado no principio do Séc. XIV e melhorado no século XVI.

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                                         CASTELO DE VIDE

                                             
Castelo medieval com torre de menagem, completado com fortificações, género abaluartado


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                                      CRATO 

                           
Muralha medieval .No alto de uma colina os restos do castelo medieval dominan a vila. A sua e3dificação remonta ao séc.XIII, quando Crato foi deoada à Ordem dos Hospitalários.Durante a guerra da Restauração em 1662, as tropas espanholas de D.João da Austria saquearam e incendiaram a vila, tendo deesap0arecido os arquivos da Ordem de Malta. O castelo sofreu danos irreparáveis. Nos arredores fica o Mosteiro o Mosteiro da Flor da Rosa.
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                                             ELVAS


Fortaleza medieval com sua torre de menagem.É completada por dois notáveis fortes, o da                                                           Graça e o de Lippe, e é coberta a distancia por atalaias medievais.


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                                    ESTREMOZ 




Torres a flanquear a porta do período medieval . Conserva perfeitíssima a torre de menagem.Vêem-se os reforços abaluartados da época da Restauração.

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                                       EVORA

                                    
Torre do Sertório, considerada romana. Torre de Cinco Quinas do Palácio Cadaval. Muralha romana e visigótica(Torre de Sisebuto) . Reforço abaluartado da época da Restauração.
Nos arredores temos os solares:Torre da Giesteira, Torre dos Coalheiros, Torre da Camoeira.
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                                 EVORAMONTE

                                Torres de secção circular, ora pequenas ora grandes(estas preludiando os bastiões) tendo ao centro sensivelmente, em ponto elevado, a torre de menagem. O Castelo foi conquistado por D.Afonso Henriques, em 1166.O 4º Duque de Bragança, D.Jaime mandou reconstruir a fortaleza em 1535. Possui três andares e planta quadrangular, tendo a cada canto largas torres cilindricas. No exterior a toda a volta, um friso como uma corda que termina em forma de nó, numa alusão à divisa da Casa de Bragança.
É um belo exemplar da arquitectura manuelina quew representa a t5ransição do castelo medieval para a fortaleza abaluartada.
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                              FERREIRA DO ALENTEJO

                                         
Velho castelo.
O Castelo que desapareceu completamente, era da jurisdição do mestre da Ordem e estava situado junto do actual cemitério público. Era filial dos Espatários de Alcácer do Sal. Esta fortaleza, por volta de 1800, apesar de já estar arruinada, ainda ostentava algumas das famosas nove torres, o fosso e a barbacã.


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                                           FLOR DA ROSA

                                     
Mosteiro-fortaleza com larga extensão de ameias e guaritas onde se encontra sepultado D.Álvaro Gonçalves Pereira O Mosteiro foi cabeça da Ordem dos Hospitalários e adaptado em 1991 a Pousada de Portugal. Foi mandado construir entre 1351 e 1356 por Frei Alvaro Gonçalves Pereira, pai do Condestável D.Nuno, 

Em 1910, o Mosteiro Flor da Rosa é declarado Monumento Nacional.
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                                       FONTALVA


                                       Concelho de Elvas. Situa-se no Monte Velho de Fontalva , na fréguesia de Barbacena. Está na margem direita da Ribeira da Fontalva e deve ter sido erguido sobre vestígios de um antigo castro pré-romano, sucessivamente ocupado por romanos e muçulmanos. Os restos da estrutura são do Sec. XV, quando foi adaptado a residência.

Foi classificado imóvel de interesse publico em 1977, e novamente adaptado a fins turisticos.
Tem planta pentagonal irregular, flanqueado por 5 cubelos nos vértices e mais 2 flanqueando o portão de entrada encimada pela pedra de armas da familia Silva.
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                                     FRONTEIRA 

                                                                    
Muralha torreada 


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                                   JUROMENHA
                                                     


Castelo Mourisco .Reformada por D.Dinis em 1312 dele subsistem restos importantes.A fortaleza, que, completando a cerca trecentista, este abraçada por dezassete torres, incluindo a de menagem, sofreu ruína irreparável provocada pela explosão de paiol de pólvora em Janeiro de 1659.
Nos Paços deste castelo realizaram-se os casamentos de D.Afonso IV e Afonso XI de Castela com D.Beatriz de Castela e D.Maria de Portugal
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                                             MARVÃO ___

                      
   FORTATALEZA DE MARVÃO
Construida no morro mais inóspito,abrupto,inacessivel e escrapado da Serra do Sapoio, testemunhou no Sec.IX as atribulações do Rebelde do Islão,Ibn Maruam, nome celebre de que terá nascido o topónimo Marvão. Foi depois um posto avançado para as tropas cristãs entre os Sec.XII-XIII e palco de toda a posterior história de Portugal até às guerras Peninsulares e Liberais do Sec. XIX.
Exemplarmente conservada e com toad as fases da s/evolução bem documentadas, Marvão pode ser considerada como um paradigma da historia de grande parte das fortalezas do Alentejo. Só por isso, seria digmo de visita.
Do Livro:- O Melhor do Alentejo-Turismo de Portugal-ALENTEJO
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Alcantilado castelo, por forma a ser considerado inexpugnável, mostrando a torre medieval,reforço de torres manuelinas e baluarte da Restauração.

O castelo ergue-se sobre uma crista quartzitica, na cota de 850 metros acima do nível do mar, encerrando em seus muros a vila medieval.Os seus muros,reforçados por torres, distribuem-se em linhas defensivas concêntricas:

-a linha interna, reforçada por deuas torres e um cubelo,dominada pela Torre de Menagem, de planta quadrada, que lhe é adossada;
-a linha intermediária, coroada por ameias e reforçada por torres maciças:
-a linha externa, constituida pela barbacã, de onde parte a cerca da que envolve o monte e compreende a vila. A adaptação dessa defesa no final do Séc.XVII, converteu o castelo na cidadela da fortaleza abaluartada, com canhoneira nos eirados,permitindo o tiro rasante.

O castelo encontra-se classificado como Monumento Nacional, por Decreto publicado em 4 de Julho de 1922

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                                   MÉRTOLA

                                 
Fortificações constituidas por castelo e muralha.
Assente sobre estruturas islâmicas, o castelo destaca-se no ponto mais alto da vila, com o casario branco a trepar pela encosta. É bem visivel um troço de muralha com cerca de 1 Km que protegia o aglomerado medieval. Destaca-se uma torre-couraça que descia até ao Guadiana e possuia um engenhoso sistema de elevação da água.
Entreposto árabe reconquistado em 1238. Entrando em decadência devido à alteração do comercio no Guadiana, sendo hole em dia vila-museu com visita obrigatória


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Torre de menagem e panos de muralha- Torre de Palma.
Do Castelo restam ruinas.

Foi  conquistado aos arabes por volta de 1139, por D.Afonso Henriques mas viria a ser de novo ocupado por forças muçulmanas.
A sua recuperação definitiva pelos portugueses , não é conhecida

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                                   MONSARAZ 


Torre e panos de muralha .Dado o valor de posição defensiva que ocupa, a vila fortificada de Monhsaraz foi sempre objecto de cobiça, tendo sido disputada entre cristão e muçulmanos furante praticamente um século. Só no ano de 1252 é que D.Sancho II, com a ajuda dos Templ´´arios, conquista definitivamente Monsaraz. Grato pelo auxilio recebido, o monaraca acabou por doar a vila à Ordem.Receberá carta foral 11 anos mais tarde, altura em que D.Dinis
manda erguer o actual castelo na ponta mais extrema das muralhas. Dentro destas só a fidalguia era autorizada a morar. A partir de 1840 perdido o interesse militar, Monsaraz deixa de ser concelho e torna-se numa vila fantasma. Contudo, a forma como foi sendo conservada valeu-lhe o interesse de forasteiros ilustres que aqui foram comprando casa.

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                                         MONTEL



O Castelo de Montel, também chamado Castelo Velho de Cobres, pertence à fréguesia de Entradas. Ergue-se no alto de uma elevação na margem esquerda da Ribeira de Cobres, constituindo-se nos vestígios de uma povoação amuralhada. A primeira ocuypação humana do seu sitio remonta a um castro pré-histórico,romanizado. Dessa estrutura chegaram aos nossos dias os vestígios de dois fossos, doisa panos de muralha com torreões salientes e uma torre maior, maciça, que defenderia o portão de entrada. Recolheram-se no solo grande número de fragmentos de cerâmica estampilhada, com palmetos e círculos raiados. Está classificado como imóvel de Interesse Público..

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        MONTEMOR O NOVO 

Extensa fortaleza, constituida por torres e castelo . Actualmente em ruinas. Do conjunto defensivo da vila edificado por D.Dinis, conservam-se as portas de Santiago da Vi la e as do Anjo. 


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Fortaleza. Constituida por cerca e bela torre de menagem, defendida à distância por torres-atalaias 

Da fortificação islâmica resta um torreão de taipa da época almóada. A muralha foi reconstruida no final do Séc. XIII e novamente reforçada por Francisco de Arruda deurante o reinado de D.Manuel I.



Durante a Guerra da Restauração, em 1660, foram edificados os quarteis e uma nova cintura abaluartada,percialmente destruida em 1707, por ocasião da Guerra da Sucessão.
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                                  MOURÃO

Castelo extenso e muito interessante e torre de menagem
Depois de conquistada aos mouros por D.Afonso Henriques em 1166 foi integrada na Coroa portuguesa em 1271 como dote da Princeza castelhana D.Beatriz de Gusmão, com D. Afonso III. O castelo foi reforçado por D. Dinis. Em 1657 a praça foi destruida pelos espanhois. Em 1658 foi reconstruida já segundo as regras do abaluartamento.
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                                OUGUELA 



Antiga povoação castelhana, entrou no senhorio de Portugal pelo Tratado de Alcanizes em 1297. D.Dinis concedeu-lhe foral no ano seguinte, renovado por D.Manuel em 1512.
O castelo reedificado por D.Dinis em 1310 encontra-se em Ruinas.Apenas subsistem alguns panos de muralha e torreões, além das fortificações seiscentistas,com escarpas,parapeitos e revelis, edificadas durante a Guerra da Restauração.
Ouguela fica 9 Km a nordeste de Campo Maior e a 24 de Elvas. 

O castelo é o principal monumento de Ouguela e foi mandado edificar em 1299 por D.Dinis. As muralhas que abraçam o burgo remontam ao sec.XVII e definem um poligno irregular com baluartes, fortificado de torres quadrangulares

O castelo e a vila distingem -se ao longe.
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                        ODEMIRA
                              

                              
 Embora as informações sejam escassas, acredita-se que a primitiva ocupação do sitio remonte a um oppidum Romano, posteriormente ocupado por visigodos e por Muçulmanos que terão erguido uma fortificação.

À epoica da Reconquista cristã da peninsula ibérica, a povoação terá sido tomada aos mouros em 1166,pelas forças de D.Afonso Henriques (1112-1185).

 Sob o reinado de D.Afonso III(1248-1279) a vila recebeu carta foral(1256), procedendo-se a reconstrução de sua defesa(1265).
Quando do reinado de D.Dinis os dominios da povoiação e seu castelo foram doados ao Bispo do Porto(1319).Data deste periodo a construção de uma nova cerca para a vila.

 Restam poucos vestigios do castelo e da muralha da vila medievais, além do troço mais visivel, onde assenta a Biblioteca Municipal.
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Ruinas do antigo castelo.Em Cola: Fortaleza Peninsular.
Tranquila vila alentejana, vizinha da estrada Lisboa - Algarve, tem no Castro Cola a grande joia do património lkocal.

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                                  PORTALEGRE 




Castelo bastante perfeito, precedido por atalaias.



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                           PORTEL 
Vasta fortaleza medieval .Bem visível à volta ergue-se a 341 metros de altitude. O troço de muralha de taipa no sentido norte sul, protegendo a zona residencial mais antiga, é do periodo islâmico. A fortaleza actual foi construida na sequência da doação da vila por D.Afonsoi III a D.João Peres de Aboim, seu conselheiro. e3ntretanto no castelo pela Porta do Relógio, tem-se acesso à antiga praça de armas. Vale a pena subir os 25 metros da torre de menagem e apreciar a paisagem. De forma octogonal e usando bastante o marmore local, podem ainda ver~se cinco das oito torres outrota existentes, a muralha de taipa e a zona da Vila Velha. 

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                                  PORTO COVO
                               A estrutura geométrica da praça principal mostra que houve intervenção do Marquês de Pombal após terramoto de 1755. 
Uma das mais populares estâncias balneares do Sudoeste alentejano tem a sul, a fortaleza marítima da Praia do Pessegueiro,fronteira à ilha homónima.

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                                     REDONDO 



 Castelo considerado de construção romana .Do castelo medieval restam alguns troços de muralha, com a Porta da Ravessa(nome recuperado para um conhecido vinho da adega local) e a torre de menagem. Para Norte e já na Serra de Ossa, o antigo Convento de São Paulo, do Séc XV, agora reconvertido em Hotel. 
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                                S..TIAGO DO CACÉM



Castelo bastante extenso reforçado por numerosas torres.O Castelo medieval é o grande monumento do concelho. Foi mandado erguer por D.Afonso Henriques em 1167. Perdido em 1185, só voltou à posse portuguesa em 1217,quando D.Soeiro, bispo de Lisboa,auxiliado pelas Ordens do Templ e de Santiago da Espada, retomou o local.Na cerca do castelo podem vislumbrar-se elementos arquitectónicos de origem muçulmana.
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                                        SERPA 

Panos de muralha e torres de bastante desenvolvimento .Castelo medieval. Os desenhos de D.Duarte de Armas(principio do Sec. XVI) mostram uma praça com muralha e barbacã, tendo ao centro o castelejo. e a torre de menagem. Atacada na Guerra da Restauração(1640-1662) e novamente no começo do sec. seguinte(Guerra da Sucessão de Espanha), parte da muralha foi destruida pelas tropas espanholas do duque de Ossuna. O que resta é, apesar de tudo,impressionante: algumasw torres e uma muralha com 2 metros de espessura e nove de altura. A torre do relógio recebeu o primeiro mecanismo em 1440. No interior do castelo funciona um museu arqueológico.
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                                       SINES


Fortificação costeira , da qual existem apenas os restos do castelo medieval, onde terá nascido Vasco da Gama


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                                     TERENA



Notável torre de menagem. Reconstrução do rei D.Manuel .
O castelo me3dieval ergue-se no topo norte da povoação. De planta trapezoidal, na sua construção foram usadas pedras de mármore, granito e xisto. Do alto das suas muralhas avista-se a albufeira do Lucefecit e também alguns meandros da albufeira do Alqueva.
Construção dos principios do Sec. XIV, terá resultado de um voto de D. Maria, filha de D.Afonso IV de Portugal e mulher de D.Afonso XI de Castela,quando recebeu a " boa nova" da vitória do pai e do marido na Batalha do Salado contra os mouros.

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                             TORRE DAS ÁGUIAS 


 Torre das Águias localiza-se na povoação de Águias, fréguesia de Brotas,Concelho de Mora, distrito de Évora.
Vizinha ao rio Divor e ao santuário Nossa Senhora das Brotas, integrava a chamada Vila das Águias, da qual ainda subsistem algumas casas. É um dos exemplares mais significativos de torres manuelinas.
Erguida a partir de 1520 por D.Nuno Manuel, guarda-mor do rei D. Manuel I(1495-1521).Esta torre, era um solar senhorial que era utilizada para repouso dos fidalgos nas caçadas de grande montaria.
Embora tenha resistido ao terramoto de 1755, começou a degradar-se a partir do Sec. XIX
Classificada como Monumento Nacional em  23 de  Junho de 1910
Actualmente encontra-se em mãos de particulares e está em adiantado estado de degradação.
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                        TORRE DA COELHEIRA 



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                            TORRE DE VALBOIM

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                                      VEIROS 


O Castelo é da época da Reconquista Cristã da peninsula. A povoação foi conquistada em1217 por D.Afonso II, cujo dominio teria entregue `Ordem de Avis, então sob o comando do Mestre D.Fernão Anes. Embora não se conheça a data precisa da fundação do Castelo, terá sido contemporâneo dos Castelos de Noudar e de Alandroal.

Sob o reinado de D.Dinis foi iniciada a construção da Torre de Menagem, no alto da Colina, em 20/5/1308.

O terramoto de 1531 causou danos consideráveis ao Castelop, que foi reconstruido no reinado de D.João III. O castelo roqueiro, apresenta planta no formato trapezoidal. A muralha tem cerca de 2 m . de largura .
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                           VIANA DO ALENTEJO 


Castelo. Bela construção manuelina, sólido, ornado com torres de secção circular, coroadas por cupulas ponteagudas. 
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                                     VIDIGUEIRA


Castelo e Torre de menagem
O Castelo da Vidigueira era conhecido como Paço dos Gamas.
Do antigo paço, nada resta com a possivel de uma janela geminada, no estilo manuelino.
Na Torre do Relógio da povoação conserva-se a memória do navegador Vasco da Gama
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                             VILA VIÇOSA

Castelo Cerca sólida,restaurada e adaptada a partir do Sec. XV

Em posição dominante sobre a vila, nas proximidades da vertente Nordeste da Serra de Ossa ergue-se uma colina defendida naturalmente pela Ribeira do Ficalho e pela Ribeira do Carrasacal, afluentes menores do Guadiana .

O  castelo medieval apresenta planta quadrada, com muralhas de cerca de 6m de lado, reforçadas nos bangulos Oeste e leste por grandes torreões de planta circular.
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                                        MONTALVÃO
(Concelho de Nisa-Portalegre)
Outro castelo que integrava a linha defensiva de fronteira chamada «Linda do Tejo» Arruinado, foi reconstruido por D.Dinis quando pertenceu à Ordem de Cristo. Montalvão teve Fora de D. Manuel I.  O castelo está em vias de classificação.